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Equidade de gênero: comece pela sua marca

3 maneiras da sua marca se tornar uma aliada na luta pela equidade de gênero 

equidade de gênero

O Dia Internacional da Mulher, comemorado todo dia 8 de março, é sempre uma data marcada por discussões e debates importantes sobre o lugar da mulher na sociedade e a equidade de gênero. Mas antes de apontarmos dados e discutirmos o que o outro pode fazer, que tal começar a mudança pela sua própria marca? 

Igualdade X equidade de gênero

Primeiro, é importante entendermos as diferenças dos termos igualdade e equidade de gênero e o porque optamos pelo segundo. Quando usamos a palavra igualdade estamos propondo que queremos que todos sejam tratados da mesma forma, independentemente das suas necessidades dentro do grupo social que faz parte. É fundamental que todos sejam tratados como iguais, mas é importante pensar se todos terão as mesmas oportunidades e estrutura. 

As mulheres brasileiras, antes mesmo da pandemia, dedicavam mais do que o dobro das horas semanais que os homens a serviços domésticos, por exemplo. Segundo um levantamento do Google, buscas sobre simplificação do trabalho doméstico como delivery hortifruti (+1.500%), robô aspirador de pó (+305%), lavanderia perto de mim (+190%) e lava louças (+71%) aumentaram significativamente durante a pandemia. O fato é que mulheres têm cargas mentais e de trabalho que homens não têm. 

Por outro lado, a equidade leva em consideração o que cada pessoa, a depender do grupo social em que está inserida, precisa.  E é nesse ponto que empresas e marcas precisam atuar: viabilizando um ambiente de trabalho onde mulheres tenham suas necessidades básicas atendidas e que isso não seja, de modo algum, um obstáculo para suas carreiras. 

1- Ouça, reconheça e crie ações efetivas 

Ouvir, reconhecer e criar ações efetivas é um bom começo para implementar uma cultura de equidade de gênero na sua marca e empresa. Ouça as mulheres que já fazem parte da sua equipe, reconheça o que precisa ser mudado e trace metas para a mudança. 

Em geral, mulheres sofrem com a dificuldade de serem ouvidas no ambiente de trabalho, principalmente quando ocupam cargos de liderança. Mansplaining e manterrupting são termos usados para denominar as vezes em que uma mulher tenta falar e é interrompida ou quando um homem tenta ensinar uma mulher sobre algo em que ela tem propriedade. 

Criar um ambiente onde as mulheres possam exercer suas profissões e desempenhar suas funções é uma ação urgente dentro das empresas. O mesmo vale para campanhas de marketing e de comunicação. Será que a sua marca não está reproduzindo estereótipos sexistas? Os tempos mudaram e a melhor estratégia de comunicação e vendas é ter uma equipe diversa e ouvi-lá. 

Ações ainda mais pontuais são bem-vindas, como convênio em creches e escolas para mulheres com filhos, horários de trabalho flexíveis e programas de acolhimento. 

2- Empodere e valorize as lideranças femininas

95% dos homens são inspirados por líderes masculinos, assim como 85% das mulheres também. Os dados da pesquisa realizada pelo Google demonstram o quanto a desigualdade de gênero e o machismo estrutural influenciam nas referências de homens e mulheres.

Empoderar e valorizar o talento de lideranças femininas abre um caminho para que mais mulheres ocupem postos de trabalho de gestão. Reveja os números na sua empresa e onde estão as mulheres da equipe, para que mudanças reais aconteçam é preciso começar de dentro para fora. 

3- Inclua as mulheres e suas necessidades nas tomadas de decisão

Pensar uma marca aliada na luta pela equidade de gênero inclui pensar nas mulheres e suas necessidades em cada decisão que será tomada. Não basta ter campanhas de comunicação e marketing nas redes sociais, é preciso estar disposto a trazer o tema para dentro da estrutura da sua organização e do seu posicionamento de marca. 

O seu produto é inclusivo? Se o seu produto é feito para homens, ele pode afetar mulheres de alguma maneira? Os valores, propósito e missão da sua marca estabelecem pontos sobre diversidade e equidade de gênero? É preciso ter em mente que ser um aliado às causas sociais, pode exigir mudanças reais na própria logística do seu produto ou serviço. Esteja disposto e preparado, essa luta é de toda a sociedade. 

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