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Empreendedorismo entre mãe e filha: conheça a marca Maries

Alguns retalhos de linho, uma filha estudante de Design de Moda e a mãe costureira, saiba como essa história de empreendedorismo entre mãe e filha começou

empreendedorismo entre mãe e filha

O empreendedorismo é uma escolha para alguns, mas para outros, simplesmente acontece. Uma necessidade que se torna uma ideia e logo se transforma em negócio. Foi exatamente esse o processo que gerou a marca de moda londrinense Maries, um projeto de empreendedorismo entre mãe e filha. 

Mariana Szimanski tem 22 anos e é formada em Design de Moda pela Universidade Estadual de Londrina. Em seu último ano de graduação, ano de TCC (trabalho de conclusão de curso), Mariana se viu diante de um obstáculo: arrecadar dinheiro para finalizar seu projeto. 

Felizmente, o acaso mais inesperado (e lindo) aconteceu. Mariana entrou em uma loja de tecidos para comprar o material necessário para a confecção de dois macacões de trabalho para o seu namorado. As peças seriam confeccionadas pela sua mãe, costureira há 32 anos. Na ocasião, alguns retalhos chamaram sua atenção. Retalhos que, sem saber, mudariam todos os rumos. 

“Encontrei alguns retalhos de linho – meu tecido favorito – e resolvi comprar para tentar fazer algo pra mim, nunca tive confiança para desenvolver modelagem, mas achei que seria divertido. Nos próximos dias eu e minha mãe confeccionamos os macacões e algumas calças e blusas de linho misto – nos apaixonamos por aquilo! Lembro que, logo em seguida perguntei pra ela se topava fazer algumas peças para tentarmos vender e arrecadar algum dinheiro para finalizar o TCC”, conta a empreendedora. 

A mãe, Andréia Szimanski topou o desafio. No outro dia o instagram da marca já existia e em curto espaço de tempo os R$130,00 de investimento viraram R$300,00 e depois R$800,00, tudo era reinvestido.  Com apenas 15 dias de loja online no Instagram, a loja de retalhos não conseguia mais atender a demanda da Maries e os tecidos passaram a ser comprados por metro.

O sucesso foi tanto que os consumidores fazem fila para comprar as peças, literalmente. “As pessoas entravam em uma “fila” para esperar pelos tecidos, lembro que estávamos com 9 pessoas na espera quando compramos os tecidos por metro, e após uma semana, quando os tecidos chegaram, a fila já contava com 31 pessoas, rapidamente chegou em 70, 120, 200 e 330 – o maior número de pessoas na fila até hoje.”

O primeiro salário foi possível ser retirado para Mariana e a mãe com 6 meses de marca. Os custos do TCC foram arcados integralmente em 9 meses. Com 11 meses, Mariana se formou e quando a marca completou 1 ano, já era o momento de expandir. 

Um espaço maior foi alugado e a equipe aumentou, a produção é 100% feita por mulheres e passou a contar também com uma estagiária, uma modelista freelancer e uma outra costureira. 

Mãe, filha e parceiras de negócios

Uma curiosidade sobre Marina e Andréia é que as duas nasceram no mesmo dia, ou seja, Mariana veio ao mundo no dia do aniversário da mãe. Por coincidência, ou não, mãe e filha dividem a mesma personalidade e muitas semelhanças na aparência e no comportamento.

“Não me imagino mais trabalhando em outro lugar ou com outra pessoa, é libertador, sou muito feliz. Tem dias ruins, pois quando uma não está bem, a outra acaba ficando triste também, por sermos mãe e filha é difícil deixar isso de lado”, conta a mãe. 

“Acho libertador poder compartilhar o que desgosto sabendo que nunca vamos abandonar uma à outra, sempre seremos parceiras de vida. Ela é a minha melhor amiga”, completa a filha.

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