Para ser lembrado, é preciso fazer parte

Não se tem outra receita. Para ser lembrado é preciso ser visto. Mas não se trata apenas de estar à frente, ao lado ou no caminho das pessoas. É preciso ter a capacidade de chamar a atenção, despertar o interesse. A memória se forma com a retenção do conhecimento que é absorvido quando há interesse em entender, saber mais e experimentar. 

Neste mundo de múltiplas conexões, ter a capacidade de captar o desejo do consumidor em interagir mais com a marca é uma conquista muito relevante, o primeiro passo para que as portas se abram no sentido de conseguir que a narrativa de posicionamento seja ouvida, compreendida e abraçada. 

Mas para que isso aconteça, o discurso precisa se alinhar às expectativas das pessoas e aos seus valores. O consumo começa a migrar da compra por necessidade para a compra por preferência. O que uma empresa realiza em nome das marcas que insere no mercado está dizendo muito sobre o sucesso do negócio em médio e longo prazo.

O ato de comprar está cada vez mais condicionado ao aval que as pessoas passam a dar sobre as práticas corporativas que se tornaram evidentes com a transparência das relações e conexões entre todos. Os consumidores, quando decidem pela aquisição de produtos e serviços, estão cada vez mais conscientes de que representam o aval da sociedade na outorga da licença para as empresas operarem. 

A sua marca conversa com os desejos e expectativas dos seus consumidores? Mostra seus valores representados nas ações praticadas e se compromete em entender e atender os públicos interessados em direção à construção de uma sociedade melhor, mais inclusiva e justa para todos? Esse é o caminho para que a retenção de informações aconteça a ponto de a lembrança espontânea ser apenas uma consequência.